Homenageado(a)

Glória Maria

Glória Maria foi uma das mais proeminentes jornalistas brasileiras e uma inspiração notável para as mulheres negras. Sua trajetória de vida sempre foi marcada pela busca constante pela liberdade, servindo como um exemplo inspirador para mulheres em todo o país.

Biografia

Ao conhecer o projeto da Universidade Zumbi dos Palmares, Glória sempre buscou estar presente aos principais acontecimentos da instituição quando sua agenda permitia, dando grande contribuição com sua presença e apoio formal à Zumbi dos Palmares.

Glória Maria recebeu o Troféu Raça Negra, considerado o “Oscar da comunidade negra” por duas vezes. Na primeira, ela, emocionada, afirmou ser o primeiro prêmio que recebia em sua vida até aquele momento. A jornalista também participou da cerimônia do Troféu em 2021, como mestre de cerimônias, juntamente com o ator Paulo Betti, trazendo sua colaboração e brilho ao evento. repórter também a primeira brasileira a usar a Lei Afonso Arinos, que proibiu a discriminação racial no Brasil, em 1951. A lei não considerava o racismo crime, mas contravenção.

Numa publicação no Instagram, em 2019, Gloria Maria recordou o episódio. “Racismo é uma coisa que eu conheço, que eu vivi, desde sempre. E a gente vai aprendendo a se defender da maneira que pode. Eu tenho orgulho de ter sido a primeira pessoa no Brasil a usar a Lei Afonso Arinos, que punia o racismo, não como crime, mas como contravenção. Eu fui barrada em um hotel por um gerente que disse que negro não podia entrar, chamei a polícia, e levei esse gerente do hotel aos tribunais. Ele foi expulso do Brasil, mas ele se livrou da acusação pagando uma multa ridícula. Porque o racismo, para muita gente, não vale nada, né? Só para quem sofre”, escreveu.

Filha de Cosme Braga da Silva, alfaiate, e dona Edna Alves Matta, dona de casa, Glória sempre destacou a importância de sua avó em sua vida, que sempre lhe ensinou a importância da liberdade em todos os sentidos da sua vida.

Gloria Maria estudou em escolas públicas e logo se destacou por escrever excelentes redações. Com 16 anos começou a trabalhar como telefonista na Companhia Telefônica Brasileira. Com 18 anos, ingressou no curso de jornalismo da Universidade Católica (PUC – Rio).

Carreira

Começou sua carreira na tv em 1970, levada, por uma amiga, para a Rede Globo do Rio de Janeiro, onde começou como estagiária no departamento de jornalismo. No mesmo ano, foi efetivada no emprego.

Glória Maria foi pioneira em sua carreira na televisão. Foi a primeira repórter negra da TV brasileira.

A jornalista se tornou repórter em um tempo em que os repórteres sequer apareciam nos vídeos. Sua estreia aconteceu em 1971, cobrindo o desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro.  Mas Gloria Maria não demorou a aparecer: foi em 1974, numa reportagem sobre a preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo.

Portanto, Glória Maria foi a primeira repórter ao aparecer ao vivo 

Glória também foi a primeira mulher a entrar ao vivo na TV em cores pelo Jornal Nacional, em 1977. 

Também foi a primeira mulher negra a apresentar o “Fantástico”

Em 2007, a jornalista realizou a primeira transmissão em HD da televisão brasileira.

Foi apresentadora do jornal “RJTV”, repórter do Jornal Hoje, do Jornal Nacional e do programa “Fantástico”. Viajou o mundo em reportagens especiais e conheceu mais de 100 países, fazendo reportagens especiais para o programa “Globo Repórter”.

Após 10 anos realizando reportagens para o programa Fantástico, 

Gloria Maria pediu licença de dois anos para se dedicar a projetos pessoais, como as viagens para a Índia e a Nigéria, onde trabalhou como voluntária.

Em 2009, adotou duas meninas, Maria e Laura, que conheceu durante uma visita à Organização de Auxílio Fraterno (OAF) de Salvador.

Morte

Ao conhecer o projeto da Universidade Zumbi dos Palmares, Glória sempre buscou estar presente aos principais acontecimentos da instituição quando sua agenda permitia, dando grande contribuição com sua presença e apoio formal à Zumbi dos Palmares.

Glória Maria recebeu o Troféu Raça Negra, considerado o “Oscar da comunidade negra” por duas vezes. Na primeira, ela, emocionada, afirmou ser o primeiro prêmio que recebia em sua vida até aquele momento. A jornalista também participou da cerimônia do Troféu em 2021, como mestre de cerimônias, juntamente com o ator Paulo Betti, trazendo sua colaboração e brilho ao evento. repórter também a primeira brasileira a usar a Lei Afonso Arinos, que proibiu a discriminação racial no Brasil, em 1951. A lei não considerava o racismo crime, mas contravenção.

Numa publicação no Instagram, em 2019, Gloria Maria recordou o episódio. “Racismo é uma coisa que eu conheço, que eu vivi, desde sempre. E a gente vai aprendendo a se defender da maneira que pode. Eu tenho orgulho de ter sido a primeira pessoa no Brasil a usar a Lei Afonso Arinos, que punia o racismo, não como crime, mas como contravenção. Eu fui barrada em um hotel por um gerente que disse que negro não podia entrar, chamei a polícia, e levei esse gerente do hotel aos tribunais. Ele foi expulso do Brasil, mas ele se livrou da acusação pagando uma multa ridícula. Porque o racismo, para muita gente, não vale nada, né? Só para quem sofre”, escreveu.

Filha de Cosme Braga da Silva, alfaiate, e dona Edna Alves Matta, dona de casa, Glória sempre destacou a importância de sua avó em sua vida, que sempre lhe ensinou a importância da liberdade em todos os sentidos da sua vida.

Gloria Maria estudou em escolas públicas e logo se destacou por escrever excelentes redações. Com 16 anos começou a trabalhar como telefonista na Companhia Telefônica Brasileira. Com 18 anos, ingressou no curso de jornalismo da Universidade Católica (PUC – Rio).

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