Eliana Alves Cruz, carioca, escritora e jornalista (colunista do site The Intercept Brasil), pós graduada em comunicação empresarial. Eleita conselheira municipal de cultura do Rio de Janeiro na linha de literatura.
Seu romance de estreia, Água de barrela, conta sua trajetória familiar que começa na metade do século 19, na Nigéria, passa pelo convívio em um engenho açucareiro de Cachoeira/BA, atravessa todo o século 20 e vem parar na segunda década do século 21. Esta saga ganhou o Prêmio Oliveira Silveira de 2015, da Fundação Cultural Palmares/Ministério da Cultura e foi menção honrosa do Prêmio Thomas Skidmore 2018, do Arquivo Nacional e da universidade americana Brown University.
O segundo romance, O crime do cais do Valongo, fala de um Rio de Janeiro pouco conhecido e da história do cais por onde entrou o maior número de escravizados das Américas. O livro foi escolhido como um dos melhores do ano de 2018 pelos críticos do jornal O Globo.
A autora está nas antologias Cadernos Negros 39 e 40, do Quilombhoje; Perdidas, histórias para crianças que não tem vez, da Imã Editorial; Conta forte conta alto, contos baseados em canções do Martinho da Vila editados pela FLUP/Funarte e Do Índico e do Atlântico, livro de contos da editora Malê com autores brasileiros e moçambicanos.